quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Justiça brasileira, seu nome é injustiça






A cada dia que passa caem como bombas em nossa cabeças mais e mais evidências de que a Lava Jato e a Justiça brasileira trabalham com o único objetivo de tirar Lula do páreo e não para combater o crime e a corrupção como um todo.

Apenas nos últimos dois dias duas provas irrefutáveis disso aconteceram e aí estão para quem quiser enxergar.

O MPF apresentou nesta segunda-feira, 18/12, petição à Justiça Federal desistindo da solicitação da realização da perícia nos recibos de aluguel apresentados pela defesa do ex-presidente Lula referentes ao apartamento 121 do Edifício Hill House, em São Bernardo do Campo.

Os recibos estão assinados pelo proprietário do imóvel, Glauco da Costa Marques e ele confirmou em seu depoimento à Justiça a veracidade da assinatura.

Se a grande questão é se o imóvel era de Lula ou se era alugado, os recibos de aluguel jamais poderiam deixar de ser considerados provas.

Em outubro, um pedido do MPF a Sergio Moro dizia inclusive que era preciso "verificar se houve adulterações e/ou montagens nos recibos apresentados por Lula". Por que agora, mudou de ideia ?

Por que não realizar perícia? Certamente porque desta forma se comprovaria que são originais e que Lula não é o proprietário e, portanto, cairia por terra a principal acusação contra ele.

O STF, por sua vez, que vem se demoralizando aos olhos do Brasil e do mundo com seu posicionamento parcial, mais uma vez demonstra que quando se trata de bandidos representantes das elites brasileiras há sempre um caminho jurídico para salvá-los da cadeia.

Alegando ausência de justa causa, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), por maioria de votos, rejeitou denúncia, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, contra o senador Benedito de Lira (PP-AL) e seu filho, o deputado federal Arthur Lira (PP-AL), no Inquérito (INQ) 3994.

Na sessão anterior, o relator do inquérito, ministro Edson Fachin, votou pelo recebimento parcial da denúncia contra os denunciados, afirmando que os depoimentos dos colaboradores foram corroborados por elementos de provas suficientes para o recebimento da acusação.

Segundo a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Lava-Jato, os parlamentares teriam recebido mais de R$ 1,5 milhão por meio de doações eleitorais oficiais, pagamentos de despesas de campanha por intermédio de empresas de fachada e valores em espécie, como contrapartida por apoiarem a manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento da Petrobras.

Justiça brasileira, seu nome é injustiça.

Fonte: brasil247

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