quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

2015: O ano em que o Brasil parou e pirou



Se existe um ano que se a gente pudesse riscar do calendário, este seria o ano de 2015. Desde a eleição de 2014 quando a Presidente Dilma Rousseff foi reeleita a oposição ao governo não tem feito outra coisa senão atrapalhar a governabilidade deste país, nem que para isso seja preciso parar o Brasil, com expedientes escusos e imorais.

Num ano tão complicado como este, somos obrigados a ouvir e ler a mesma cantilena de uma nota só, repetida inúmeras vezes, todos os dias, em todos os canais de mídias (muitos golpistas) com o fino propósito de propagarem inverdades e ódio entre as classes, disco arranhado, rouco, enfadonho e que já não conta tanto com a audição e aprovação daqueles que fazem oposição ao governo, até quando?

Não se votam mais projetos de interesse popular, não se legislam mais, tudo gira em torno de uma perseguição infernal contra a mandatária desta nação que tem sido dia após dia maltratada e espezinhada como se fosse algo peçonhento que precisa ser extirpada do poder a qualquer custo, não importa os métodos utilizados. Mesmo sem ter uma acusação sequer, uma investigação sequer sobre sua pessoa, a Presidente Dilma é o alvo de ataques pessoais de alguns partidos onde o que predomina é a vontade criminosa de enxotá-la do poder.

Quem precisa de um parlamento doente como esse, onde a maioria dos parlamentares respondem a processos e investigações? Quem precisa de um parlamento carcomido, de raposas velhas e ultrapassadas que em nada somam a coletividade? Será que não seria a hora de haver uma faxina geral em nossas representações políticas que transformaram o múnus público numa profissão rentável e não numa representação do povo, até porque foi para isso que os mesmos foram eleitos não é mesmo?

A vontade da maioria não conta, quando foram as urnas votarem em seu candidato a presidente e que agora tentam tomá-la de assalto sem ao menos perguntarem se é isso mesmo que os eleitores querem, falam em nome do povo brasileiro mas, ao mesmo tempo nos desrespeitam quando transformam o Congresso Nacional numa arena política de baixo nível onde as palavras de baixo calão ecoam em todos os seus quadrantes. Criam e alimentam uma crise com o propósito de enfraquecer as ações do governo e próprio e com isso, derrubá-lo a golpe de foice e machado como se fosse um bicho feroz.

Que sociedade é essa que vai as ruas pedir o impedimento de um governo legítimo que, ao que se sabe governa para o social, retirando das camadas mais baixas da sociedade aqueles que nunca tiveram chances de existir para essa mesma sociedade. Definitivamente, a multiplicação dos pães não faz parte do desejo dessa tropa de elite fascista que só pensam em seu próprio umbigo, não gosta de pobres, o resto que se dane, não estão nem aí para o sofrimento da maioria do povo esmagado e oprimido durante tantos anos neste imenso país rico mas que nunca tinha sido distribuído tanta riqueza e condições de vida como tem sido nos últimos anos.

Não existe nada pior numa democracia, numa sociedade civilizada, do que um mal perdedor. O mal perdedor é capaz de tudo, até se camuflar de bonzinho para enganar seus fiéis seguidores quando na verdade seus interesse escusos são outros. Um lobo em pele de cordeiro que nega inclusive sua ancestralidade. A verdade é que a oposição, diga-se PSDB jamais digeriu as sucessivas derrotas para o Partido dos Trabalhadores.

Essa oposição doentia e malvada esquece que foram mais de 50 milhões de brasileiros que decidiram continuar com um governo que vem assegurando políticas sociais ao povo que dela necessita para sobreviver e assim, conquistarem um lugar ao sol, nada mais do que um legítimo direito de cada um que vive neste país.

Não resta a menor dúvida de que a crise econômica se deve boa parte a crise política e isso já não é mais segredo para o brasileiro comum, o trabalhador que derrama seu suor todos os dias para assegurar o pão de cada dia para sua família e para si próprio. O verdadeiro trabalhador brasileiro não tem o privilégio que tem os parlamentares do congresso nacional, isto é, não produzirem o que se esperam deles.

O que nos parece, me perdoem se eu estiver errado é que esses que lutam pela deposição da presidente estão mais interessados em seu cargo do que nas necessidades do país, será? Enquanto isso o Brasil anda a passo de tartaruga, quase parando por conta de alguns parlamentares insatisfeitos com o resultados de uma eleição legítima.

Querem destruir a presidente, assacar-lhe o poder a ferro e fogo em nome de uma legalidade que nem os mesmos possuem, querem impor uma moral que há muito tempo deixaram de ter, a velha política do quanto pior melhor e por aí vai. A quem pensam que enganam seus truculentos birrentos? Suas raposas velhas, figuras repetidas da velha política brasileira.

E o judiciário que assiste a tudo isso e não age como deveria ser, não pune quem deveria punir, não encarcera quem há muito tempo deveria estar vendo o sol nascer quadrado. Uma justiça seletiva, que me perdoem os que fazem o judiciário, mas que poder é esse que o presidente da Câmara tem que faz e acontece neste país e não é punido exemplarmente até como uma forma de servir de alerta a quem tenha os mesmos propósitos? Se isso for um teste de paciência das massas é bom que se saiba que a nossa paciência está por um fio. Paciência tem limite caros golpistas. Nenhum furacão deste mundo se compara a força de um povo descrente em suas instituições.

Por: Elder Pereira



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