segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Médico que fez cirurgia em modelo morta é réu em mais de 50 ações



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O cirurgião Wagner de Moraes terá que explicar à polícia o motivo de ter assinado a declaração de óbito de Raquel Santos, de 28 anos. O médico foi responsável por um procedimento estético no rosto da modelo, e, ao contrário do que alega, os exames iniciais não indicam que a morte da modelo tenha ocorrido por causa do uso de anabolizantes nem pelo consumo de cigarro.

O cirurgião e a clínica que leva seu nome, em Niterói, são réus em, ao menos, 51 ações, cíveis e criminais. “Tenho 44 anos de experiência, formação nos Estados Unidos, operei 20 mil pessoas que estão lindas e maravilhosas por aí. Vê se o Pitangy não tem as mesmas coisas que eu. A gente opera muito. Todo médico tem de 1 a 2% de possibilidade de ter erros, problemas. Mas como operei 20 mil, devo ter 0,1% (de problemas)” defendeu-se o médico, em entrevista ao jornal Extra.

A polícia informou que Raquel passou por três procedimentos na semana antes de morrer, na última segunda-feira. A modelo injetou uma substância para aumentar os glúteos, fez um tratamento para canal com anestesia e aplicou um anabolizante de uso veterinário nas pernas. Ela também teria tomado um calmante de uso controlado. Agentes da delegacia, agora, fazem diligências para localizar a clínica onde foi feito o procedimento nos glúteos, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.


Fonte: MSN

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