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Nova marcha vai acontecer em fevereiro. #PRECARNAVALVERMELHO |
No próximo dia 18 de janeiro, o grupo se reunirá em São
Paulo para definir o cronograma das manifestações de 2016.
“Temos obrigação de colocar pelo menos 100 mil pessoas na
Esplanada”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador-geral da Central de Movimentos
Populares (CMP). Segundo ele, o objetivo é pressionar os congressistas para que
barrem o processo.
A Frente Brasil Popular se reuniu com a presidenta Dilma na
última quinta-feira (17). O grupo, formado por cerca de 60 lideranças dos
movimentos sociais, além de personalidades, intelectuais e artistas como o
teólogo Leonardo Boff, o ex-ministro Roberto Amaral e os cantores Chico César e
Tico Santa Cruz, manifestou a defesa da democracia contra o golpismo da direita
conservadora.
As manifestações organizadas pela Frente no dia 16, em
defesa da democracia, contra o golpe e pela deposição do presidente da Câmara,
Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que ocorreram em todo o país, foram mais fortes e
reuniram mais pessoas do que os atos pró-impeachment que aconteceram três dias
antes. Em São Paulo, mais 100 mil pessoas participaram do ato, segundo
organizadores da manifestação.
Os atos puxados por setores da direita ocorridos no último
dia 13, apesar das tentativas da mídia hegemônica em inflá-lo, foram esvaziados
e reuniam palavras de ordem pelo regresso da ditadura militar e a favor do
impeachment de Dilma Rousseff, que foi eleita democraticamente presidenta da
República nas últimas eleições.
Além de fazer a defesa da democracia e denunciar um processo
de golpe em andamento no país, a Frente Brasil Popular também cobra que o
governo Dilma se alinhe às demandas da classe trabalhadora, mudando,
principalmente, a política econômica. “O chamado ajuste fiscal tirou direitos
dos trabalhadores e paralisou a economia”, afirmou o presidente da CUT, Vagner
Freitas, em um artigo escrito na semana passada.
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