Em mensagem de final de ano, o Instituto Lula lamenta “episódios negativos em meio a uma intensa campanha de ódio contra o projeto de país que Lula defende e representa” e deseja que “a intolerância política fique para trás e possamos viver plenamente a democracia, com o respeito à livre organização e às diferenças de opinião”.
Leia na íntegra:
O ano de 2015 foi intenso para o Instituto Lula. Um extenso calendário de atividades deu seguimento à missão de promover o debate sobre políticas públicas de inclusão e o desenvolvimento econômico e social mútuo de Brasil, América Latina e África. A intenção do Instituto é manter e intensificar essas atividades em 2016.
Neste ano, foi criado o Conselho da Iniciativa África, que reúne acadêmicos e ativistas pela ampliação das relações políticas, econômicas e culturais entre o Brasil e os países africanos. O Instituto também lançou a a revista Diálogos Africanos, que reúne em texto o conteúdo da série de debates Conversas sobre África, que realizou oito seminários com temas como refugiados, racismo, democracia e terrorismo.
Da mesma forma, o Instituto iniciou encontros temáticos com a juventude, para melhor contribuir com o debate sobre o futuro do Brasil.
Em agosto, o Instituto lançou a primeira etapa do Memorial da Democracia, um importante museu virtual das lutas populares no Brasil, cobrindo o período da ditadura e da redemocratização --o objetivo final do projeto é cobrir a história das lutas populares desde 1500 até o tempo presente.
O ex-presidente Lula e seu Instituto também promoveram debates de autoridades e especialistas sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) no segundo semestre deste ano. Lula viajou para o Piauí, Bahia e Acre, conhecendo experiências bem sucedidas no ensino público.
São ações que dão continuidade ao trabalho do Instituto Lula desde 2011, que está documentado no relatório de atividades publicado também em 2015. Clique aqui e leia.
Infelizmente, 2015 também reservou episódios negativos. Em julho, em meio a uma intensa campanha de ódio contra o projeto de país que Lula defende e representa, o Instituto foi vítima de um absurdo ataque com bomba à sua sede, em São Paulo, que felizmente não deixou feridos. Reafirmando nosso repúdio a esse gesto lamentável, Desejamos que, em 2016, a intolerância política fique para trás e possamos viver plenamente a democracia, com o respeito à livre organização e às diferenças de opinião.
Atuação local e internacional
O Instituto organizou, promoveu, apoiou ou participou de eventos em 9 países diferentes, na África, América do Sul e Europa. Debateu o combate à fome no mundo na Expo Mundial em Milão e na Conferência-Geral da FAO em Roma, Senegal, Cabo Verde, Costa do Marfim e Paraguai. O ex-presidente foi ainda a Alemanha, Itália e Espanha para promover uma política de mais democracia e menos desigualdades.
Discutimos os desafios da democracia e da integração na América Latina, promovendo encontos com grandes nomes internacionais como o ex-presidente espanhol Felipe González; o ex-presidente chileno Ricardo Lagos; o atual vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia Linera; o secretário-geral da Unasul, Ernesto Samper; Carlos Lopes, representante da Comissão Econômica das Nações Unidas para a África; e Nils Castro, ex-ministro das Relações Exteriores do Panamá.
O Instituto recebeu a visita de cortesia ou de trabalho de delegações dos Estados Unidos, Cuba, Itália, Argentina, Espanha, Alemanha, França, Israel, Líbano, Quênia, Marrocos e Canadá, entre outros países; além de associações culturais da periferia, entidades que representam refugiados, ONGs humanitárias, fundações internacionais e partidos estrangeiros.
O relato completo dessas e de outras atividades podem ser consultadas na seção de notícias do site do Instituto Lula.
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