Um
dos deputados federais mais críticos ao governo da presidente Dilma Rousseff, o
deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) acumula uma lista de infrações e processos; a
mais recente foi a invasão de área pública da mansão do tucano no Lago Sul;
para não ser alvo da operação do governo do Distrito Federal (GDF) para
desobstruir as margens do Lado Paranoá, a casa de Izalci passou por reformas
nos últimos dias, para se adequar à legislação; parlamentar é réu no Supremo
Tribunal Federal por crime eleitoral, acusado de omitir recebimento de doação
de R$ 300 mil da empresa Sapiens Tecnologia da Informação Ltda
Um
dos deputados federais mais críticos ao governo da presidente Dilma Rousseff, o
deputado Izalci Lucas (PSDB-DF) acumula uma lista de infrações e processos.
A
mais recente foi o flagrante de invasão de área pública da mansão do tucano no
Lago Sul. Para não ser alvo da operação deflagrada pelo governo do Distrito
Federal (GDF) para desobstruir as margens do Lado Paranoá que estão invadidas
por residências e estabelecimentos comerciais, a casa da Izalci passou por
reformas nos últimos dias, para se adequar à legislação. "Agora, há até
mais de 30 metros livres", disse Izalci.
De
acordo com informações da Agência PT de notícias, Izalci Lucas é reincidente na
invasão de áreas. "Quando era proprietário de uma escola particular, o
colégio São Francisco, no Guará, cidade-satélite do Distrito Federal próxima ao
Plano Piloto, Izalci invadiu 1,4 mil metros quadrados de um terreno que
pertencia a uma escola pública", diz a agência.
Na
campanha de 2014, Izalci recebeu R$ 150 mil em doação da Odebrecht, uma das
empresas investigadas na operação Lava Jato. Na visão de Izalci, isso não
constituiu impedimento ético para que ele integrasse a CPI da Petrobras, que
investiga as relações da Odebrecht e outras empresas com a estatal do petróleo.
No
STF, Izalci é réu em processo por crime eleitoral. Ele é acusado de omitir – na
prestação de contas da campanha de 2006 – o recebimento de doação de R$ 300 mil
da empresa Sapiens Tecnologia da Informação Ltda.
Em
maio passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a
condenação do deputado. Janot apontou que, na declaração apresentada ao
Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal (TRE-DF), Izalci informou que
Sapiens Tecnologia doou R$ 150 mil à campanha. No entanto, apenas após mandado
de busca e apreensão na companhia – Operação Mega Byte, que apurou fraudes em
contratos de informática com o governo do Distrito Federal – foram descobertos
documentos que comprovam a doação total de R$ 450 mil por meio de 11 cheques
para Izalci. Apesar disso, apenas em três cheques há registro de recibo
eleitoral.
Fonte:
brasil247
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