O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, nesta segunda (15), em
uma das quatro ações que pedem a cassação da presidente Dilma Rousseff na
Justiça Eleitoral que as acusações para justificar a perda de mandato do chefe
do Executivo precisam ser, "já à primeira vista, gravíssimas";
"As condutas imputadas aos representados, em considerável medida, ou não
tiveram o grau de ilicitude atribuídos pela representante ou não os
beneficiaram diretamente, ou tiveram pouquíssimos desdobramentos", disse;
o processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer é de autoria da oposição,
capitaneada pelo PSDB e foi reforçado por manifestação do juiz Sergio Moro que
viu doações oriundas de propina na campanha do PT
O
procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou, nesta segunda-feira
(15), em uma das quatro ações que pedem a cassação da presidente Dilma Rousseff
na Justiça Eleitoral que as acusações para justificar a perda de mandato do
chefe do Executivo precisam ser, "já à primeira vista, gravíssimas".
"Para
que se possa concretamente falar em cassação de diploma ou mandato de um
presidente eleito em tão amplo cenário de eleitores, as condutas a ele
atribuídas devem ser, já à primeira vista, gravíssimas, a ponto de
impossibilitar qualquer questionamento sobre sua influência nefasta",
afirmou Janot.
"As
condutas imputadas aos representados, em considerável medida, ou não tiveram o
grau de ilicitude atribuídos pela representante ou não os beneficiaram
diretamente, ou tiveram pouquíssimos desdobramentos. Esta Procuradoria-Geral
Eleitoral não se convenceu, a partir das alegações e provas constantes destes
autos, da existência da gravidade necessária a autorizar a aplicação de sanções
previstas na Lei", completou.
O
processo da oposição, capitaneada pelo PSDB, imputa nove condutas a Dilma e ao
seu vice, Michel Temer (PMDB) para justificar abuso de poder político e
econômico na campanha à reeleição em 2014. Entre elas estão o uso da máquina
pelo governo, como participação indevida de ministros na campanha, envio de 4,8
milhões de folders pró-Dilma pelos Correios e dificuldades para distribuição de
material de campanha de Aécio Neves em Minas Gerais. Outras irregularidades
estariam relacionadas a propagandas da Petrobras e da Caixa Econômica Federal,
pronunciamentos presidenciais, utilização de programa social, entre outros.
Fonte:
brasil247
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